terça-feira, 26 de maio de 2009

Na revista Ciência Hoje para Crianças deste mês de março a Professora Rute Helena Trevisan do Departamento de Física Universidade Estadual de Londrina apresenta de forma clara e interessante a explicação do fenômeno de Cintilação para crianças.

Por que as estrelas parecem piscar no céu? O pisca-pisca acontece porque a luz desses astros precisa atravessar a atmosfera da Terra




Olhe para o céu. Se você já fez este gesto em uma noite sem nuvens e com muitas estrelas deve ter ficado encantado. Que brilho têm as estrelas na imensidão do espaço, não é mesmo? Porém, esses astros não apresentam, para os olhos humanos, um brilho fixo. Elas parecem tremer ou piscar. Será?

Na verdade, o pisca-pisca das estrelas é fruto de um fenômeno chamado pelos cientistas de cintilação, que acontece por causa do deslocamento da luz desses astros em direção à Terra. Esse efeito se dá porque a luz dos astros precisa atravessar a atmosfera do planeta, onde há gases que formam camadas que estão em diferentes temperaturas e em movimento constante. Portanto, para iluminar o céu terrestre, a luz das estrelas precisa passar por uma espessa e agitada camada de gases, causando o efeito de tremor das estrelas a que assistimos, algumas vezes, no céu.

A intensidade da cintilação pode ser maior ou menor, dependendo do caminho que a luz das estrelas precisa percorrer até atravessar toda a atmosfera da Terra. Ou seja: quanto mais movimentos apresentarem as camadas que compõem a atmosfera e mais longo for o caminho percorrido pela luz das estrelas para atravessá-la, mais a cintilação será percebida.

Faça um teste observando uma estrela que acaba de aparecer no horizonte e outra localizada logo acima da sua cabeça. A primeira parece piscar bem mais porque, no horizonte, os raios de luz precisam atravessar uma camada de ar muito maior do que no Zênite – o nome que se dá à posição vertical dos astros, localizados bem no meio do céu. Interessante, não?
para ver o texto no site da CHC clique no link: http://cienciahoje.uol.com.br/140366

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