domingo, 13 de março de 2011

100 anos da descoberta do núcleo atômico. Parabéns Ernest Rutherford!

Parabéns Sir Ernest Rutherford!

" Em 1911, Rutheforford bombardeou uma finíssima lâmina de ouro (0,0001 cm) com partículas alfa disparadas de uma amostra de Polônio. A área em que se realizava o experimento era cercada por um anteparo recoberto por sulfeto de zinco, que que cintilava ao sofrer impacto. Para espanto geral, a grande maioria das partículas alfa disparadas contra a placa passou por ela como se não existisse. Somente algumas passavam com desvios e algumas outras retrocediam. Tal resultado levou Rutherford a propor que a matéria é constituída principalmente por espaços vazios. Como as partículas alfa são positivas, concluiu-se que os desvios e retrocessos fossem resultado da interação dessas com o núcleo. Como estes desvios e retrocessos foram muito poucos, concluiu-se que a matéria do átomo fosse concentrada numa região central positiva chamada núcleo".
A História acima todo mundo sabe, o que escapa a maioria das pessoas é que o caminho de Rutheford para o hall da fama dos cientistas do século XX começou em um país periférico e foi uma combinação de sorte, bolsas de estudo e muita determinação. Nascido em 1871 na Nova Zelândia em uma família modesta, filho de um mecânico/agricultor e de uma professora primária, o quarto filho de uma prole de doze, Rutherford era um aluno que se destacava em Física e Matemática, mas nada o apontava com gênio, alguns de seus históriadores contam que a sorte contribuiu para que conseguisse bolsas de estudo uma vez que os escolhidos em primeiro lugar acabavam por desistir e Rutherfor era chamado para a vaga.
Com a descoberta do núcleo atômico, o novo modelo atomico de Rutherford deu origem à viagem ao centro da estrutura da matéria que hoje é responsável pelas usinas nucleares, tratamento contra o câncer, chips e micro chips de computadores, pesquisas de estrutura da matéria e muito mais.




Para saber mais sobre os 100 anos da descoberta do núcleo atômico leia o artigo da Revista Ciência Hoje on line Edição 278

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